Teoria Musical
Notação/Introdução leitura de partitura
A partitura tem a finalidade de representar de forma escrita, os sons musicais e suas diferentes interpretações. Como é difícil decorar todas as músicas existentes, é através do entendimento da partitura e de algumas de suas peculiaridades que estaremos aptos para iniciar o estudo de qualquer instrumento.
Caso você já toque algum instrumento, e ainda não sabe ler partitura, aproveite esta oportunidade para aprender. Seus estudos ficarão bem mais dinâmicos e proveitosos.
AS NOTAS MUSICAIS
Existem em princípio sete notas musicais .
São elas: DÓ – RÉ – MI -FÁ – SOL – LÁ – SI, e cada uma delas possui um som diferente da outra.
Partindo da nota DÓ até a nota SI, veremos que a nota DÓ é mais grave do que as outras notas acima dela.
A nota SI será mais aguda que todas as outras notas que estiverem abaixo dela.
Para representar isso de forma escrita, na partitura, nós usaremos a pauta.
PAUTA
PAUTA – É um conjunto de cinco linhas horizontais paralelas e com a mesma distância umas das outras. (veja o exemplo abaixo)
As cinco linhas que compõem a pauta são contadas de baixo para cima.
Entre as linhas da pauta existem quatro espaços que também são contados de baixo para cima.
É na pauta, EM SUAS LINHAS E ESPAÇOS , que escrevemos as notas musicais. (VEJA)
Para representar a nota na pauta usamos uma figura oval, chamada CABEÇA DA NOTA, ela é que marca o lugar exato onde a nota está escrita.
Repare que se a nota for escrita na linha da pauta, metade da cabeça da nota estará abaixo da linha e a outra metade estará acima da linha.
No caso da nota escrita no espaço, a cabeça da nota ficará exatamente entre as linhas que formam aquele espaço.
As notas na Pauta.
Para sabermos na pauta a posição exata de cada nota (dó – ré – mi – fa – sol – lá – si), precisamos de uma referência, algo que nos indique a posição correta de pelo menos uma nota.
A partir do momento em que sabemos a posição EXATA de uma nota, conseguiremos a partir desta nota, identificar todas as outras.
Para isso é preciso saber a sequência ascendente (do re mi fa sol la si do re mi fa sol….etc…) ou descendente, que é justamente o oposto da sequência ascendente das notas (do si la sol fa mi re do si la sol fa mi…..etc…)
O símbolo usado para determinar a posição exata de uma nota, è a clave.
Porém usaremos apenas a clave de sol, pois é a mais comunmente usada.
Ela sempre será escrita na 2ª linha da pauta.
E a nota que estiver escrita na segunda linha terá o nome de SOL.
Repare que as notas foram colocadas em sequëncia ascendente (DÓ – RÉ – MI – FÁ – SOL – LÁ – SI – DÓ…..), uma nota na linha e a seguinte no espaço.
É desta forma que conseguimos saber a posição exata de cada nota na pauta.
Partindo da nota SOL (2ª linha), e respeitando a ordem ascendente(do grave para o agudo), que é quando a nota seguinte está acima da nota anterior, a ordem será (do re mi fa sol la si).
Se a nota seguinte estiver abaixo da nota anterior, a sequência será descendente (si la sol fa mi re do), escrevendo-as nas linhas e nos espaços, respeitando a seqüencia,encontramos a posição correta de cada nota.
MELODIA
O nome dado a essa sucessão de notas escritas na pauta, uma após a outra,(lado a lado),é MELODIA .
É preciso assimilar bem a posição das notas na pauta, a ponto de em um simples olhar já saber que nota é. Pois quando você estiver tocando seu instrumento, não terá tempo de parar e tentar identificar que nota é esta ou aquela durante a música.
A figura de som pode ser composta de três elementos:
Mas todas tem em comum a cabeça, por este motivo a cabeça da nota é que marca a posição dela nas linhas ou espaços da pauta.Vejamos agora as figuras de som:
Na Semibreve a fração é 1/1 (um inteiro). Isso significa dizer que a semibreve é a figura de maior valor entre todas. Representa o inteiro, a totalidade.
Observe a figura acima e acompanhe este exemplo:
A Mínima que é a próxima figura após a semibreve possui a fração 1/2 (um meio) isso significa dizer que a Mínima equivale metade do inteiro (semibreve 1/1). Ou seja a Minima vale metade da Semibreve. Usando o mesmo raciocínio, vejamos próxima figura da seqüencia Semínima (1/4):
A Semínima possui a fração 1/4. isso é o mesmo que dizer que ela é a quarta parte do inteiro. Ou seja , a Semibreve (1/1) dividida por quatro.
NA PRÁTICA
A mínima que é a metade da semibreve vai ter 2 segundos de duração.
A Semínima por sua vez irá valer um segundo. Lembre-se, ela é a quarta parte da semibreve.
Para preencher a duração da semibreve(4 segundos), serão necessárias quatro semínimas (um segundo cada).
AGORA NA PARTITURA
A duração das figuras de som varia de música pra música, por exemplo a semibreve ela pode durar quatro , seis, sete segundos ou mais, ou menos, isso fica a critério de quem compõe o arranjo musical. O que importa é que a relação de durações entre as figuras seja respeitada.
PAUSAS
Pois bem; falamos das figuras de som e algo sobre as frações mostradas abaixo de cada uma delas.
Na imagem acima dá para identificar a pausa de cada figura de som. As pausas estão localizadas abaixo de sua respectiva figura.
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Semibreve, pausa de semibreve.
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Mínima, Pausa de mínima.
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Semínima, Pausa de semínima.
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colcheia, Pausa de colcheia.
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Semicolcheia, Pausa de semicolcheia
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Fusa, pausa de fusa.
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Semifusa, pausa de semifusa.
Ou seja; a semibreve possui 4 segundos de som, a pausa da semibreve terá 4 segundos de silêncio.
Se a semínima tem 1 segundo de som, a pausa da semínima terá 1 segundo de silêncio, e assim por diante.
Compassos.
Frações de compasso
Já pudemos ver na aula anterior que os compassos são grupos de tempos organizados dentro da música, para facilitar a leitura da partitura.
Vimos também que o que separa um compasso do outro é um pequeno travessão vertical chamado barra de compasso. Estes travessões marcam justamente o início e o final de cada compasso.
Vimos ainda que podemos numerar cada um dos compasso para facilitar sua localização dentro da partitura.
É essa fração é que nos indica (através do numerador) quantos tempos teremos em cada compasso, e (através do denominador) qual figura de som representará cada um desses tempos.
Calma!
Em nosso exemplo acima, o numerador (nº 4) diz que cada compasso terá quatro tempos.
Isso quer dizer que de quatro em quatro tempos iniciamos um novo compasso.
Ou ainda, se cada tempo do compasso tiver um segundo de duração, a cada quatro segundos, passaríamos de um compasso para o seguinte.Mais um exemplo.
Neste próximo exemplo , o numerador (nº 3) nos diz que cada compasso terá TRÊS tempos.
Isso quer dizer que de TRÊS em TRÊS tempos iniciamos um novo compasso.
Ou ainda, se cada tempo do compasso tiver um segundo de duração, a cada TRÊS segundos, passaríamos de um compasso para o seguinte.
Isso quer dizer que de DOIS em DOIS tempos iniciaríamos um novo compasso. Ou ainda, se cada tempo do compasso tiver um segundo de duração, a cada DOIS segundos, passaríamos de um compasso para o seguinte.IMPORTANTE!
A FRAÇÃO DE COMPASSO NADA TEM A VER COM A QUANTIDADE DE COMPASSOS NA PARTITURA.
Agora qua já entendemos a função do numerador da fração, vejamos a função do DENOMINADOR (número que esta embaixo na fração)
Você percebeu também que nos exemplos anteriores o denominador das frações de compasso(número que está embaixo) é o número 4.
A semínima (1/4 da semibreve) é a figura que é representada pelo número 4 .
Logo podemos deduzir que se a fração de compasso é 4/4 (quatro por qutro), cada compasso será formado por quatro semínimas, ou figuras que equivalham às quatro semínimas.
VEJA!
- Quando o compasso tem quatro tempos, ele é um compasso quaternário.
- Quando o compasso tem três tempos ele é ternário.
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Quando o compasso tem dois tempos ele é binário.
Nesta aula veremos dois novos sinais usados na escrita da partitura. São a ligadura e o ponto de aumento.
Estes dois elementos não precisam necessáriamente ser escritos juntos, um é independente do outro. Eles estão sendo explicados na mesma aula somente pelo fato de em algumas veses seus efeitos se pareçam.
A ligadura nada mais é do que uma linha curva que colocada sobre ou sob notas de mesma entonação, isto é mesma posição na pauta, determina que o som de ambas as notas se somem.
Observe a pronúncia da nota, escrita sob a ligdura na figura abaixo.
O som das notas ligadas se une.
Se as notas que levam ligadura tiverem entonações diferentes, isto é posições diferentes na pauta, a função da ligadura será, neste caso, determinar que a passagem de uma nota para outra seja feita suavemente, será uma passagem quase que imperceptível de uma nota para a outra.
Observação; a ligadura pode ser colocada também sobre mais de uma nota, com mesmo nome ou não.
Seu efeito será, o mesmo citado nos exemplos acima. Se todas as notas tiverem o mesmo som, seus sons irão se somar um ao outro. Se as notas tiverem sons diferentes a passagem de uma para a outra será feita sem agressividade, o mais suave possível.
Ponto de aumento nada mais é do que um ponto colocado à direita da cabeça da nota, que aumenta, à essa mesma nota,metade do seu valor.
Analise:
Se a mínima, no exemplo acima, no primeiro compasso,tinha dois tempos de duração,no segundo compasso, já com o ponto de aumento, ela passou a ter três tempos. Seu valor normal, mais a metade dele, que nosse caso é mais um tempo. Daí a mínima pontuada ter três tempos. (SO O OL) Como visto no 2º compasso do exemplo.
O uso do ponto de aumento da ligadura ou de qualquer outro elemento da notação musical fica a critério de quem compõe o arranjo musical.(notação musical é tudo o que é usado para representar de forma escrita os sons musicais)
Sustenido e Bemol
As notas musicais do, re, mi, fa, sol, la, si, possuem entre elas uma certa distância sonora.
Não estamos falando do volume de som das notas, mas sim das diferenças de entonação entre os sons delas, umas são agudas, outras médias, outras graves.
Essa distância sonora determina os diferentes sons que cada uma delas tem.
Entre a nota DÓ e a nota RÉ existe a nota chamada DÓ# ou RÉb.
Veja agora os intervalos de tom e semitom existente entre as notas de DÓ a DÓ.
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As notas musicais que possuem sustenido ou bemol, são também chamadas de notas cromáticas ou alteradas.
- Cada nota musical pode ser comparada a um alvo, onde acertar esse alvo “bem na mosca”, significa entoar essa nota em seu som exato.
- Quando não conseguimos acertar o som,ou seja, a altura exata da nota, incorremos no erro de semitonar . O mesmo que DESAFINAR.
Neste segundo exemplo o som certamente não será muito agradável de se ouvir.
O sustenido (#) quando colocado em uma nota natural, Do por exemplo,eleva a altura dessa nota em meio tom (um semitom). Esta nota ficará meio tom mais aguda.
Já o bemol (b)tem efeito similar ao do sustenido, so que em sentido contrário.
O sustenido aumenta, e o bemol (b) abaixa em meio tom (um semitom) a altura da nota. A nota ficará um semitom mais grave.
Além desses dois acidentes, existem o Dobrado sustenido, que se parece um pouco com a letra “x”.
A exemplo do sustenido, ele também eleva a altura da nota, só que ao invés de elevar um semitom apenas, ele irá aumentar a altura da nota em dois semitons (um tom). Isso irá fazer com que o som da nota Dó dobrado sustenido, seja exatamente o mesmo som da nota RÉ natural. Pois o RÉ natural, encontra-se a dois semitons acima da nota DÓ natural.
O outro acidente é o Dobrado bemol, “bb” . Funciona de forma parecida com o bemol, só que ao invés de abaixar a altura da nota em um semitom apenas, ele abaixa a entoação dessa nota em um tom(dois semitons). Por consequëncia a nota RÉ dobrado bemol, terá o mesmo som da nota DÓ natural. Pois o DÓ natural encontra-se dois semitons abaixo da nota RÉ.
Bequadro
Seu efeito é bem simples de entender.
Ele só atua sobre notas alteradas, e o que ele faz é, simplesmente, anular qualquer efeito de qualquer uma das alterações que haja nas notas, seja a alteração um #, b, x, ou bb.
Exemplo:
Uma nota dó dobrado sustenido, teria o som da nota ré. Com o bequadro, essa nota passaria a ter o som da nota dó natural (sem alteração alguma) .
Vale lembrar que o efeito do bequadro será válido e aplicável , à nota que recebeu o bequadro, e às demais notas após ele, que estiverem dentro do mesmo compasso onde ele estiver escrito; e seu efeito irá atuar sobre todas as notas de mesmo nome daquela sobre a qual ele foi escrito até que haja indicação contrária ou o compasso termine.
Observe!
Todas as notas DÓ que estão dentro do compasso mostrado no exemplo acima, serão DÓ bequadro (ou dó natural). Com exeção daquela que está com o dobrado sustenido.
Todas as demais notas DÓ do compasso serão DÓ bequardo.
ALTERAÇÕES OCORRENTES
O efeito das alterações ocorrentes atua apenas sobre:
- as notas de mesma altura da nota que recebeu a alteração.
- as notas que estiverem DEPOIS da nota que recebeu a alteração ocorrente.
Exemplo:
No exemplo acima, a 4ª nota Dó em que aparece o sustenido, e as duas últimas, serão Dó sustenido.
As três primeiras notas do exemplo e as duas notas mais agudas do exemplo, são Dó natural.
Clave de fá e linhas suplementares
Clave é o símbolo gráfico usado no início da pauta que nos serve de referência para darmos nomes às notas musicais escritas na pauta (lembra?).
Pois bem! Existem três diferentes claves que podem ser escritas em 7 diferentes posições na pauta.
A clave de SOL, só pode ser escrita na segunda linha da pauta, a clave de DÓ pode ser escrita na 1ª, 2ª, 3ª e 4ª linhas da pauta e a clave de FÁ pode ser escrita na 3ª e 4ª linhas da pauta, perfazendo um total de sete posições diferentes em que as claves podem ser escritas.
Mas, antes de falarmos sobre a clave de FÁ na 4ª linha, falaremos um pouco sobre as vozes humanas.
Vozes humanas são classificadas de acordo com sua altura( agudas médias ou graves), e timbre. Nessa classificação elas recebem diferentes nomes que vão designar sua altura na “Escala geral” (conjunto de todos os sons que o ouvido humano pode classificar e analisar. São no total 97 sons incluindo os sustenidos/bemóis).
As vozes masculinas, são classificadas e recebem os seguintes nomes: Voz aguda Tenor.Voz média Barítono. Voz grave Baixo.
Já as vozes femininas são classificadas em: Voz aguda Soprano. Voz média Meio soprano. Voz grave Contralto.
Antigamente, para designar cada tipo de voz, usava-se uma clave distinta. Por exemplo: o soprano era escrito na clave de DÓ na 1ª linha. Já o tenor era escrito na clave de DÓ na quarta linha, e assim por diante, cada voz tinha sua clave.
Como isso, ao longo do tempo, demonstrou ser algo pouco funcional, vêm deixando de ser usado.
Hoje, por ser mais prático, tornou-se comum utilizar apenas duas claves. A clave de SOL, para os sons mais agudos e a clave de FÁ na 4ª linha para os sons mais graves.
Por isso falaremos apenas dessas duas claves.
Já vimos a clave de SOL agora veremos a clave de FÁ na 4ª linha.
Da mesma maneira que a clave de sol marca o lugar da nota sol, e a partir desta nota sol respeitando a sequencia ascendente sol, la, si, dó, re, mi, fa, sol, la, si, …. ou a sequência descendente sol, fa, mi, re, dó, si, la, sol, fa, …. conseguimos descobrir partindo da clave de Sol os nomes das notas escritas na pauta, assim também acontece com a clave de FÁ escrita na 4ª linha.
Toda nota que aparecer escrita na 4ª linha (linha esta onde está escrita a clave de FÁ), terá o mesmo nome da clave. FÁ.
Observe!
Esta é a clave de FÁ escrita na 4ª linha.
Não é simples?!
Linhas suplementares inferior e superior.
Linhas suplementares inferiores: Pequenos traços colocados abaixo da pauta, suficientes em tamanho para escerver a cabeça da nota, usados como continuação da pauta para escrever notas musicais cuja sua altura(afinação) não seja comportada pelas 5 linhas da pauta. No caso das linhas suplementares inferiores as notas escritas nelas serão mais graves do que as escritas na pauta de onde elas se originarem. Nas linhas suplementares, tanto inferiores quanto superiores,escrevem-se as notas tanto nas linhas quanto nos espaços formados entre elas. As linhas suplementares inferiores são contadas de cima para baixo, a partir da linha inferior da pauta. a quantidade recomendada de linhas suplementares a ser grafadas é de no máximo 5 linhas para evitar congestionar a pauta. Isso não quer dizer que seja necessário escrever sempre as 5 linhas. Você deve escrever apenas a quantidade de linhas suficientes para que se possa escrever a nota desejada.
linha suplementar superior :Pequenos traços colocados acima da pauta, suficientes em tamanho para escerver a cabeça da nota, usados como continuação da pauta para escrever notas musicais cuja sua altura(afinação) não seja comportada pelas 5 linhas da pauta. No caso das linhas suplementares superiores as notas escritas nelas serão mais agudas do que as escritas na pauta de onde elas se originarem. Nas linhas suplementares, tanto superiores quanto inferiores, escrevem-se as notas tanto nas linhas quanto nos espaços formados entre elas. As linhas suplementares superiores são contadas de baixo para cima, a partir da linha superior da pauta. A quantidade recomendada de linhas suplementares a ser grafadas é de no máximo 5 linhas para evitar congestionar a pauta. Isso não quer dizer que seja necessário escrever sempre as 5 linhas. Você deve escrever apenas a quantidade de linhas suficientes para que se possa escrever a nota desejada. As linhas suplementares superiores são contadas de baixo para cima.
Há uma curiosidade bem interessante a ser observada. As notas nas claves de Sol e fá na 4ª linha são continuação umas das outra.
A nota Dó escrita na primeira linha suplementar inferior da pauta,na clave de SOL, é exatamente a mesma nota DÓ escrita na primeira linha suplementar superior da pauta na clave de FÁ..
Esta nota DÓ recebe o nome de Dó central, ou DÓ 3 por estar localizada exatamente no meio da Escala geral, aquela dos 97 sons.
Esta escala geral começa na nota DÓ-2 (super grave) e termina na nota DÓ7 (super aguda). Ela possui 9 notas DÓ. Se contarmos de baixo para cima ou de cima para baixo, este mesmo Dó que está localizado entre as claves de SOL e FÁ será o 5º DÓ da sequência, por isso é chamado Dó central.
Veja!
1—–2——3—–4——5—–4—–3——2—–1
DÓ-2, DÓ-1, DÓ1, DÓ2, Dó3, DÓ4, DÓ5, DÓ6, DÓ7.
Quiáltera
- Quando houver uma quiáltera dentro de um compasso, haverá sobre o grupo de notas que formam essa quiáltera, um número indicando quantas notas compõem o grupo das quiálteras.
No exemplo acima pode-se ver como a quiáltera se diferencia em nº de figuras em um compasso.
Embora as quiálteras possuam uma quantidade de notas maior do que a normal, as notas que compõem a quiáltera devem ser executadas no tempo em que se executaria um grupo normal de notas.
Ou seja; Se em um tempo executamos duas colcheias.(primeiro compasso) Também em um tempo são executadas as quiálteras de colcheia.(segundo compasso)
Por exemplo se (como no exemplo acima) a quantidade de figuras da quiáltera altera para mais a quantidade normal de notas, a quiáltera é clasificada como aumentativa .
Se a quiáltera altera para menos a quantiade normal de figuras, ela é classificada como quiáltera diminutiva.
Existem ainda outras classificações possíveis a serem dadas a quiáltera, porém nenhuma dessas classificações modifica a maneira de executar esse grupo especial de notas.
Existem infinitas formas de escrever as quiálteras, com diferentes quantidades de notas e muitas outras combinações das diferentes figuras de som e pausa.