O que fazer antes de Cantar?

Temos muitas informações na internet e recebemos várias dicas de inúmeros meios e fontes, e então resolvi organizar um pouco algumas informações para nortear nosso crescimento musical e artístico.

O que Fazer antes de Cantar?

1) – Escolha o repertório adequado à sua voz e ao momento em que irá cantar.

2) -Treine seu repertório até que as canções fiquem memorizadas.

3) – Passe o som no local que irá cantar, ambientalizando-se com a acústica local.

4) –  Beba diariamente bastante água (hidratação indireta).

5)  – Realize exercícios de aquecimento Vocal voltados para o repertório e sua voz.

6) – Escolha seu figurino com critério de acordo com a ocasião.

O que Fazer na hora de Cantar?

1) – Se coloque com confiança e alegria mentalizando que sua apresentação será um sucesso.

2) – Mantenha uma postura, fisionomia alegre, alinhada com o olhar sereno aos ouvintes.

3) – Procure projetar sua voz a todos os presentes. Sua voz precisa ser ouvida por todos os lugares do recinto, para isso use adequadamente os equipamentos e sua técnica.

4) –  Curta bastante esse momento, você está transmitindo uma mensagem. Torne esse momento especial para você e para os ouvintes.

5) – Articule bem cada sílaba para que todos entendam o que está sendo transmitido. Use recursos interpretativos como gestos, ênfases, técnicas para enriquecer sua apresentação. Cuidado para não usar em excesso.

O que Fazer depois de Cantar?

1) – Se mantenha atento até o final da música com leveza e tranquilidade. A música so acaba quando a última nota instrumental é executada.

2) – Ao final tenha uma atitude de Gratidão e de que sua missão foi cumprida.

3) – Desaqueça a voz.

4) – Se alguém elogiar sua performance, agradeça. Se alguém criticar, ouça com atenção.

5) – Ao final de sua apresentação avalie com pontos positivos e negativos buscando aperfeiçoamento.

Paralisia de Bell não tem relação com problemas no cérebro

A paralisia atinge o nervo facial que comanda os chamados mímicos da face, que nos permitem franzir a testa, sorrir e piscar.

Parar de sorrir, de piscar, de franzir a testa de uma hora para a outra. Esses são alguns sinais da paralisia de Bell. Ela é causada por uma inflamação no nervo facial e não tem relação com o cérebro. Esse tipo de paralisia atinge o nervo que comanda os chamados músculos mímicos da face.

A paralisia de Bell é provocada, na maioria das vezes, pelo vírus do herpes. Ele fica adormecido no corpo. Quando nossa imunidade cai, por algum motivo, o vírus desperta e ataca o nervo facial, que controla os músculos do rosto. O nervo inflama e para de transmitir os impulsos nervosos que fazem os músculos se mexerem.

Paralisia de Bell ou AVC?

A paralisia atinge o nervo facial que comanda os chamados mímicos da face, que nos permitem franzir a testa, sorrir e piscar. Apenas um lado do rosto fica paralisado. Ela não acomete os músculos mastigatórios.

Já em casos de AVC, o problema se dá no cérebro. Ele pode ocorrer como um bloqueio das artérias do cérebro ou na forma hemorrágica, quando o sangue vasa para fora da artéria.

Fique atento aos sintomas de AVC: a parte da face pode ‘cair’, como o olho ou a boca; a pessoa não consegue colocar os braços estendidos na frente do corpo e paralelos; a pessoa não fala de maneira clara, enrola a língua ou fala sem sentido. Identificando esses sintomas, vá até o hospital.

A apresentação clínica dos dois também é diferente. No caso do AVC, a paralisia atinge os músculos inferiores da face, o indivíduo consegue abrir e fechar os olhos, por exemplo. No caso da paralisia periférica, um lado da face é atingido: os músculos frontais são atingidos, o olho não fecha, a boca desvia e o músculo do pescoço também é comprometido.

Como tratar?

“A paralisia de Bell é uma inflamação. Uma inflamação é tratada com corticoide. Como na maioria das vezes a suspeita da paralisia é o herpes, muitos médicos também associam às medicações específicas para o herpes. A reabilitação feita por um fonoaudiólogo é muito importante.

Laserterapia aplicada à Fonoaudiologia

Muita gente tem curiosidade para entender como o mecanismo de funcionamento do laser de baixa potência pode contribuir para a prática clínica do fonoaudiólogo, e é por isso que hoje venho compartilhar com vocês um pouquinho sobre esse assunto que vem tomando grandes proporções na nossa área!

Antes de qualquer coisa, é preciso esclarecermos um ponto muito importante: a laserterapia é um recurso, não um método de tratamento. 

 Por atuar na produção de energia intracelular, potencializando as respostas fisiológicas naturais de um organismo sadio, o laser torna-se um potencializador dos efeitos terapêuticos devendo ser utilizado com cautela.

Resumidamente, podemos dizer que os efeitos do laser já são comprovados em diversas áreas da fonoaudiologia.

Motricidade Orofacial

Na área da Motricidade Orofacial, várias são as aplicações da laserterapia, que em muito se assemelham às outras áreas nas quais esse tipo de terapia já é adotado.

 – DTM e Cirurgia Ortognática

Sabemos que a DTM pode ter etiologia articular, muscular ou ambas. O laser pode contribuir para relaxar a musculatura hipertensa, reduzir a dor e/ou modular um processo inflamatório na articulação e otimizar o treino muscular para adequação das funções estomatognáticas. No entanto, não há protocolos únicos para tratamento dessa patologia. O que definirá o objetivo a ser alcançado com o laser é a avaliação fonoaudiológica e o planejamento terapêutico, que varia de acordo com cada paciente. Na cirurgia ortognática, seus benefícios vão desde o estímulo à drenagem linfática até o estímulo à regeneração dos tecidos manipulados cirurgicamente (mucosa, músculos, nervos, osso).

– Amamentação

A atuação do fonoaudiólogo em amamentação vai muito além da avaliação da sucção do bebê e orientações sobre a pega correta. Trabalhar amamentação é atender às demandas de uma dupla: mulher e bebê. Nesse campo, o laser auxilia muito na prática em consultoria de amamentação, uma vez que tem alto potencial de promoção da analgesia e aceleração da cicatrização de traumas mamilares, sendo esses considerados um importante fator de risco para o desmame precoce. Nesses casos, a avaliação da dinâmica da mamada, assim como todo o manejo clínico deve ser feito por profissional qualificado.

– Alterações no sistema nervoso periférico

O impacto do laser na atividade de nervos periféricos é bastante relatado na literatura. Dessa forma, aplicações clínicas em paralisias faciais, parestesias, nevralgias já possuem evidências científicas. Os parâmetros dosimétricos permitem tanto a estimulação dessas vias como sua inibição. Dessa forma, é possível a atuação em pacientes com reflexos exacerbados ou patológicos e também em dores neuropáticas faciais.

– Sistema musculoesquelético

Os exercícios miofuncionais são a base da terapia fonoaudiológica não só em Motricidade, mas em diversas áreas. A literatura mostra que a associação da atividade muscular à laserterapia está associada ao ganho de força, à melhora do desempenho muscular e à capacidade de treinamento. Além disso, é possível também proporcionar relaxamento da musculatura e alívio das tensões.

 – Estética

A irradiação da luz sobre o tecido ativa diversos mecanismos da bioquímica celular. Sendo assim, há estímulos para produção de colágenos, melhora da microcirculação local e da hidratação da pele. No entanto, no campo da Fonoaudiologia esse recurso pode, também, potencializar o treino miofuncional em estética, auxiliando na readequação de posturas e funções.

– Disfagias

Nas disfagias, a laserterapia também pode auxiliar na terapia fonoaudiológica, sobretudo nas fases preparatória e oral.

Por meio do tratamento de lesões orais, como mucosite, estomatite e até mesmo candidíase oral (nesse caso com uma técnica chamada terapia fotodinâmica) o laser pode proporcionar melhora nas funções de mastigação, na paladarização, permitindo, em alguns casos, o retorno mais rápido à via oral e a variadas consistências. Em relação à terapia indireta, a laserterapia pode ser aplicada a fim de estimular o trofismo da musculatura que, junto dos exercícios miofuncionais, favorecerá a tonificação ou o relaxamento muscular.

Outro fator que contribui para a melhora de alguns quadros disfágicos é a modulação do fluxo salivar. Por atuar na busca pela homeostase corporal, com a laserterapia é possível estimular a produção de saliva em casos onde essa encontra-se diminuída, mas também é possível inibir tal produção nos quadros onde há sialorreia ou naqueles em que alterações na deglutição da saliva aumentam o risco de aspiração.

– Voz

Não existem muitas publicações sobre a atuação em voz, mas a prática clínica vem mostrando o efeito da luz sobre várias possibilidades como a fadiga vocal, apontando sua eficácia para prevenir tal quadro e auxiliar na recuperação quando essa já encontra-se instalada.

– Audiologia

Estudos recentes mostram os efeitos do laser sobre o zumbido, sobre alterações de origem vestibular e há, inclusive, estudos onde foi possível a regeneração de células ciliadas com a irradiação luminosa.

– Linguagem

Os tratamentos com laser na área de linguagem ainda não são uma prática no Brasil. No entanto, a literatura internacional já é bastante consistente em mostrar os benefícios desse recurso para melhora de funções cognitivas em doenças degenerativas, em distúrbios de aprendizagem, déficit de atenção, entre outros!

FONTE: http://www.vmfono.com.br/2017/11/28/laserterapia/?fbclid=IwAR1XKVW183hTgaQa77ZYEEaNe2rwZqqHg07BRq6lgKDqJhcGgpXUrDoC90Y