Cantar num coral faz bem aos nervos e ao coração
Estudos revelam que cantar faz bem à saúde do coração e dos nervos, além de aumentar o autocontrole e melhorar o humor de quem canta.

Numa agência dos Correios, vejo e ouço sempre um rapaz cantando enquanto trabalha. Não é unânime a alegria dos que o ouvem, mas para o “cantor”, sem dúvida, esta atividade traz muitos benefícios além do óbvio prazer dele soltar a voz e se desestressar.

Num estudo realizado na Suécia, pesquisadores estudaram um grupo de pessoas cantando, e o resultado do estudo mostrou que cantar num coral traz muitos benefícios para a saúde.

Vejam o resultado desse estudo que Björn Vickhoff e os seus colegas, da Sahlgrenska Academy da Universidade de Gotemburgo, na Suécia fizeram:

“A pulsação diminui quando se expira e volta a aumentar quando se inspira. Com o controle da respiração ativa-se o ‘nervo vago’, que reduz o risco cardíaco e ‘desacelera’ o coração…

De acordo com Vickhoff, já se sabia que o canto coral “sincroniza os movimentos musculares e as atividades neurológicas dos cantores”, mas só agora se comprova que “esta sincronização também se aplica, em larga escala, ao coração”.

Então aquele velho ditado, de que “Quem canta seus males espanta”, sempre esteve correto. Cantar afasta mesmo os males da saúde.

  • Aprender a cantar ou tocar algum instrumento musical

    Como músico que sou, posso dizer que a música pode mesmo ajudar de muitas formas, até financeiramente, como foi o meu caso. Durante mais de vinte anos, eu e minha família vivemos, praticamente, “de música”. Hoje tocar teclado ou violão não é mais a minha atividade principal, mas sempre é um prazer quando temos a oportunidade de tocar e cantar, em algum jantar ou outro evento social.

    Além de fazer bem à saúde, cantar (e mais ainda, estudar música ou algum instrumento musical) pode ajudar muito as crianças a melhorarem seu aprendizado de matemática, porque a música desenvolve uma parte do cérebro que é responsável pelas ciências exatas.

    Nunca é tarde, porém, para se aprender a tocar algum instrumento musical, e pessoas de todas as idades se beneficiarão com isso. Nunca é tarde para se aprender a cantar ou tocar violão, piano ou qualquer outro instrumento musical.

    Outra coisa que se desenvolve no estudante de música é a sensibilidade para perceber detalhes que a maioria das pessoas não percebe, porque para se aprender música, precisa-se exercitar o ouvido para diferenciar sons, ritmo, melodia e harmonia.

    Claro que por música, estou me referindo à música de qualidade, não necessariamente à música erudita (chamada de clássica), mas sim a todos os estilos musicais de bom gosto.

  • A música está em toda parte

    A música está presente em toda parte. Nos comerciais de TV, nos restaurantes, nos consultórios, nas novelas, no comércio, nos ônibus, no teatro e em todos os filmes, que são recheados de músicas.

    Conta-se que um cineasta perguntou ao sonoplasta do estúdio: “De onde vem a música se esses náufragos estão no meio do mar em um bote salva-vidas?” O sonoplasta respondeu: “Me diga de onde vem a câmera que está filmando os náufragos e eu te direi de onde vem a música.”

    A música mexe com nossas emoções. Uma música animada nos convida a dançar. Uma música nostálgica nos traz recordações de algum momento marcante de nossa vida. Músicas instrumentais suaves têm efeito relaxante em todos nós e pode funcionar até como terapia. Aliás, a maioria dos terapeutas usa a música em seus tratamentos.

    Arthur Schopenhauer, o grande filósofo alemão, disse que “A música exprime a mais alta filosofia numa linguagem que a razão não compreende.”, e o conhecido escritor Aldous Huxley escreveu: “Depois do silêncio, o que mais se aproxima de expressar o inexprimível é a música.”

    E para encerrar com chave de ouro esse artigo nada melhor do que estas palavras inspiradoras de Platão“A música é o meio mais poderoso do que qualquer outro porque o ritmo e a harmonia têm o seu lugar na alma. Ela enriquece esta última, confere-lhe a graça e ilumina aquele que recebe uma verdadeira educação.”

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Fonte: https://www.familia.com.br